Materiais – Fase 2

Guia Pedagógico Espelhos da Baía – vol. 2

O Guia Pedagógico Volume 2 do PEA Redes da Baía amplia o diálogo sobre a Baía de Guanabara por meio de metodologias participativas e jogos pedagógicos. O material propõe atividades baseadas na Série Documental Espelhos da Baía, estimulando a reflexão sobre os múltiplos usos e a gestão compartilhada desse território.

Texto 1 – Impactos Ambientais dos Processos de Urbanização e Industrialização da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara


A urbanização e a industrialização transformaram a região hidrográfica da Baía de Guanabara, reduzindo seu espelho d’água e intensificando a poluição. O crescimento desordenado e a falta de saneamento agravaram os impactos ambientais, afetando biodiversidade e qualidade da água. Mesmo com avanços na legislação, a recuperação da Baía ainda enfrenta desafios.

Texto 2 – A Presença da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás na Baía de Guanabara e nos Municípios Circundantes

O estado do Rio de Janeiro concentra a maior parte da cadeia produtiva de petróleo e gás do Brasil, com destaque para as bacias de Campos e Santos, que juntas responderam por 97% da produção nacional no primeiro semestre de 2024. A Baía de Guanabara e sua região metropolitana são estratégicas nesse processo, com infraestrutura extensa que inclui terminais, dutos, estaleiros e fundeadouros voltados majoritariamente ao setor. Esse protagonismo, enraizado desde meados do século XX, promove impactos significativos no território, afetando comunidades tradicionais, pressionando serviços urbanos e contribuindo para conflitos ambientais, o que reforça a importância de uma gestão compartilhada e democrática da Baía.

Texto 3 – O tráfego aquaviário de médias e grandes embarcações na
Baía de Guanabara

A Baía de Guanabara abriga um tráfego aquaviário intenso e diversificado, onde convivem embarcações de carga, passageiros, apoio à indústria do petróleo e atividades como pesca, turismo e esportes náuticos. A área concentra uma complexa infraestrutura portuária e naval, com canais de acesso, fundeadouros, terminais e portos organizados que movimentam milhões de toneladas de cargas e recebem milhares de passageiros de cruzeiros. Essa ocupação crescente interfere nos usos tradicionais do território, gera impactos ambientais e pressiona grupos sociais dependentes da Baía. Nesse cenário, a gestão compartilhada é apontada como caminho necessário para conciliar os múltiplos interesses e garantir um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental.

Texto 4 – A gestão da Baía de Guanabara

A Baía de Guanabara é um território marcado por múltiplos usos e por uma gestão fragmentada entre diferentes esferas de governo. Apesar de avanços legais, ainda não há um plano estadual de gerenciamento costeiro aprovado, e instâncias como o Centro Integrado de Gestão estão inativas. Diversos órgãos federais, estaduais e municipais atuam na área, junto com a sociedade civil e espaços de participação como conselhos e comitês. Essa complexidade exige uma governança ambiental integrada e compartilhada, que articule os atores envolvidos e enfrente os desafios socioambientais da região.

Empresa Executora
Empresa Operadora
Órgão Regulamentador

A REALIZAÇÃO DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL REDES DA BAÍA DE GUANABARA É UMA
MEDIDA DE MITIGAÇÃO EXIGIDA PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL FEDERAL, CONDUZIDO PELO IBAMA